sexta-feira, 24 de julho de 2009

Considerações finais




A construção do portifólio eletrônico foi algo desafiador, algo diferente.No começo parecia que iria ser impossível de ser realizado,porém não foi. Me acrescentou bastante,todas as minhas reflexões estão postados e quando esqueço de algo posso recorrer à tecnologia para me rememorar.

Pretendo utilizar em minhas prática o que aprendi,que minhas reflexões sejam aproveitadas posteriormente.
O uso da tecnologia é de grande importância para a educação de um modo geral. Tanto aluno,quanto professor deve tê-la como uma aliada para o processo de aprendizagem.

A leitura dos textos e as discussões em sala de aula tiveram grande importância para a minha formação profissional pude ter um visão mais ampla sobre o processo de alfabetizaçào das crianças.
Assim compreendi que antes da criança entrar na escola a criança ela já sabe ler, sabe o que é OMO e para que serve, o que é coca cola, entre outros.Assim a criança chega na escola não como um saco vazio.Ela trabalha muito com hipóteses.A importância de que as crianças podem ser alfabetizadas antes dos seis anos e a importância de se apresentar e de como apresentar para essa criança a leitura e a escrita.Trabalhar com jornais,informativos,rótulos de embalagens,gibis.Explicar cada gênero e a finalidade de cada um, para que eles possam desenvolver a leitura,escrita,compreensão da leitura.... A importância do contato com todo e qualquer tipo de aterial de leitura e escrita, antes mesmo de entrar na escola. Assim,o adulto tem um papel importante no processo de aprendizagem de uma criança,ele tem que questionar e não dar a resposta pronta,tem que provocar, contar histórias, ler jornais e revistas... Dessa maneira, nenhuma criança entra na escola"vazia", sem nenhum conhecimento e cabe ao professor partir desse princípio.

Devido a grande diversidade de e xperiências vividas pelos alunos, sua cultura,seus hábitos, elas refletem as práticas de suas comunidades e os hábitos de leitura que trazem de dentro de casa e isso influenciará no seu processo de alfabetização que está diretamente ligada a questão da identidade social, existem as múltiplas alfabetizações, ao invés de seguir um padrão de alfabetização para vários tipos de realidade em que encontramos na sala de aula, devemos ter diversas formas de alfabetizar para diversas realidades.

Devemos partir da realidade da criança observar o que ela traz consigo, em que nível de conceitualização ela está, comprender a alfabetização como um processo que não se dá apenas dentro da sala de aula.




Evolução da escrita - Emília Ferreiro e Ana Teberosky


A criança que tem contato com o lápis e o papel desde cedo, vai fazer tentativas de escrever, ela vai diferenciar a escrita do desenho. Esse já é o seu jeito de escrever, porém imitar o ato de escrever não é a mesma coisa que interpreta-ló.

A primeira coisa que a criança começa a interpretar é o seu próprio nome.E quando ela começar a escrever diversas palavras ela irá procurar em sua memória as letras que conhece, as letras utilizadas serão as do seu nome e de amigos e parentes.Essas palavras só elas conseguem ler. Elas irào passar por níveis e vivenciar hipóteses até que sejam de fato alfabetizadas.

Se o professor identificar em que nível seu aluno se encontra, será mais fácil de enterder com que lógica ele compreende a leitura e a ecrita e poderá ajuda-ló a passar de u nível para outro.

Nível 1: Hipótese pré-silábica;Nível 2: Intermediário I;Nível 3: Hipótese Silábica;Nível 4: Hipótese Silábico-Alfabética ou Intermediária IINível 5: Hipótese Alfabética.


É importante que a criança tenha contato com vários tipos de escrita,pois as crianças, desde muito cedo, procuram compreender todas as informações que recebem, quer através de textos, de outras pessoas,por isso é importante que ela viva a leitura e a escrita em seu cotidiano.
O s professores não podem olhar todos os alunos com o mesmo "olhar"cada um tem uma dificuldade cada um traz consigo uma bagagem, uma vivência diferente sobre a leitura e a escrita. Muitas vezez o professor passa o mesmo exercício, o mesmo questionamento para crianças que estão em níveis de conceitualização diferentes,uma criança pode avançar em rítmo diferente da outra, e esse olhar de universalidade para os alunos dificulta a evolução da escrita dos próprios e se acaba falando logo que o aluno tal não aprende nada, não consegue acompanhar a turma.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Os problemas cognitivos na construção da representação escrita da linguagem-Emília Ferreiro-


Esse texto traz em sua primeira página uma indagação: Como se passa de um estado de menor conhecimento a um estado de maior conhecimento? Pois, segundo Ferreiro reduzir a teoria de Piaget a uma descrição de níveis sucessivos de organização é esquecer essa pergunta fundamental que guiou sua investigações epistemológicas e psicológicas.

É preciso çonhecer os modos de organização que podem caracterizar os níveis sucessivos de um conhecimento em um dado domínio.Sabendo em que fase a criança se encontra, fica mais fácil de entender como funciona seu processo de alfabetização, de como funciona sua organização interna.


A criança desenvolve a hipótese da quantidade mínima, em que ela sabe que é impossível escrever qualquer palavra com uma única letra, ela também acredita que uma letra não pode se repetir mais de três vezes,pois assim fica impossível de se formar uma palavra. A criança muitas vezes escreve utilizando as letras do seu nome , por ser as únicas letras que conhece e vai mudando a ordem das letras para escrever diferentas palavras.


Algumas criança quando começam a escrever objetos, ela vai escrever um número de letras para cada objeto.Por exemplo: gato, para ela é aoi, se forem três gatos será aoi aoi aoi, um grupo de palavras para cada gato. Ela acha que a palavra tem que representar graficamente o que ela está vendo é a hipótese do nome que, é a idéia de que a criança se baseia na figura para ler o que está escrito. Por isso muitas vezes mudou o texto, mudou o contexto.Se uma placa estiver na parede ela está dizendo parede, porém se essa placa for colocada na mesa ela estará dizendo mesa.


A criança também passa por conflitos cognitivos quando ela consegue entender e identificar o que ela escreve e não consegue entender o que os outros escrevem. Para ela é tão normal escrever gato do jeito que ela escreve sua lógica funciona de maneira tão coerente para ela que quando ela se depara com a palavra gato escrita de outra maneira ela entra em conflito.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Contextos de alfabetização na aula e Práticas de linguagem oral e alfabetização inicial na escola:Perspectiva Sociolinguística

A criança não entra na sala de aula “vazia”, sem nenhum conhecimento. Ela traz consigo experiências de leitura e escrita que ela tem contato com a leitura e a escrita em seu cotidiano com contato com jornais,livros,cartas,observando seus pais no computador,rótulos,cartazes. O aluno não chega sem nenhuma informação,sem nenhuma aprendizagem na escola. Não se trata da educação bancária de Paulo Freire, em que cada aluno não tem nada para compartilhar,não traz nada consigo.Ele apenas é um "cofre"em que o professor vai depositando as moedinhas.Ela leva para a escola todos seus hábitos e cultura que aprendeu em sua comunidade,sua casa.O adulto tem um papel muito importante no processo de aquisição da leitura e da escrita de uma criança. É ele quem vai apresentar as estruturas tipográficas para a criança, é ela quem vai “plantar” o hábito da leitura e da escrita,ele deve questionar a todo momento para que a criança aprenda a refletir.Por isso é importante que as crianças presenciem atos de leitura e escrita em seu cotidiano, em sua casa.Partindo do princípio de que as crianças não chegam na escola “vazias” temos que trabalhar com a possibilidades de múltiplas alfabetizações,não somos todos iguais e não presenciamos as mesmas experiências de leitura e escrita dentro de casa, muitas vezes temos alunos que vivem em um meio totalmente diferente dos demais,com cultura e hábitos diferentes,ou até alunos oriundos de outros Estados ou Países, ou até mesmo são de famílias que não dão tanta importância para a leitura. Todas essas possibilidades devem ser levadas em consideração dentro da sala de aula durante o processo de alfabetização, pois tudo isso irá influenciar. Devemos ter o objetivo da alfabetização e do letramento para que não repitamos o caso a seguir:

Estudo Errado - Gabriel O Pensador


Eu tô aqui Pra quê? Será que é pra aprender?Ou será que é pra aceitar, me acomodar e obedecer? Tô tentando passar de ano pro meu pai não me bater Sem recreio de saco cheio porque eu não fiz o dever A professora já tá de marcação porque sempre me pega Disfarçando espiando colando toda prova dos colegas E ela esfrega na minha cara um zero bem redondo E quando chega o boletim lá em casa eu me escondo Eu quero jogar botão, vídeo-game, bola de gude Mas meus pais só querem que eu "vá pra aula!" e "estude!" Então dessa vez eu vou estudar até decorar cumpádi Pra me dar bem e minha mãe deixar ficar acordado até mais tarde Ou quem sabe aumentar minha mesada Pra eu comprar mais revistinha (do Cascão?)Não. De mulher pelada A diversão é limitada e o meu pai não tem tempo pra nada E a entrada no cinema é censurada (vai pra casa pirralhada!)A rua é perigosa então eu vejo televisão(Tá lá mais um corpo estendido no chão)Na hora do jornal eu desligo porque eu nem sei nem o que é inflação - Ué não te ensinaram? - Não. A maioria das matérias que eles dão eu acho inútil Em vão, pouco interessantes, eu fico pu.. Tô cansado de estudar, de madrugar, que sacrilégio (Vai pro colégio!!) Então eu fui relendo tudo até a prova começar Voltei louco pra contar:Manhê! Tirei um dez na prova Me dei bem tirei um cem e eu quero ver quem me reprovaDecorei toda lição Não errei nenhuma questão Não aprendi nada de bom Mas tirei dez (boa filhão!)Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi Decoreba: esse é o método de ensino Eles me tratam como ameba e assim eu num raciocino Não aprendo as causas e conseqüências só decoro os fatos Desse jeito até história fica chato Mas os velhos me disseram que o "porque" é o segredo Então quando eu num entendo nada, eu levanto o dedo Porque eu quero usar a mente pra ficar inteligente Eu sei que ainda num sou gente grande, mas eu já sou gente E sei que o estudo é uma coisa boa O problema é que sem motivação a gente enjoa O sistema bota um monte de abobrinha no programa Mas pra aprender a ser um ingonorante (...) Ah, um ignorante, por mim eu nem saía da minha cama (Ah, deixa eu dormir) Eu gosto dos professores e eu preciso de um mestre Mas eu prefiro que eles me ensinem alguma coisa que preste - O que é corrupção? Pra que serve um deputado? Não me diga que o Brasil foi descoberto por acaso! Ou que a minhoca é hermafrodita Ou sobre a tênia solitária. Não me faça decorar as capitanias hereditárias!! (...) Vamos fugir dessa jaula! "Hoje eu tô feliz" (matou o presidente?) Não. A aula Matei a aula porque num dava Eu não agüentava mais E fui escutar o Pensador escondido dos meus pais Mas se eles fossem da minha idade eles entenderiam (Esse num é o valor que um aluno merecia!) Íííh... Sujô (Hein?) O inspetor! (Acabou a farra, já pra sala do coordenador!) Achei que ia ser suspenso mas era só pra conversar E me disseram que a escola era meu segundo lar E é verdade, eu aprendo muita coisa realmente Faço amigos, conheço gente, mas não quero estudar pra sempre! Então eu vou passar de ano Não tenho outra saída Mas o ideal é que a escola me prepare pra vida Discutindo e ensinando os problemas atuais E não me dando as mesmas aulas que eles deram pros meus pais Com matérias das quais eles não lembram mais nada E quando eu tiro dez é sempre a mesma palhaçadaRefrãoEncarem as crianças com mais seriedade Pois na escola é onde formamos nossa personalidade Vocês tratam a educação como um negócio onde a ganância a exploração e a indiferença são sócios Quem devia lucrar só é prejudicado Assim cês vão criar uma geração de revoltados Tá tudo errado e eu já tou de saco cheio Agora me dá minha bola e deixa eu ir embora pro recreio...Juquinha você tá falando demais assim eu vou ter que lhe deixar sem recreio!Mas é só a verdade professora!Eu sei, mas colabora se não eu perco o meu emprego.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

"Práticas de linguagem oral e alfabetização inicial na escola:Perspectiva Sociolinguística"Erik Jacobson- aulas dos dias:16 e 23/06/09



Este texto traz a importância de se trabalhar a alfabetização partindo do princípio de que os alunos trazem consigo um amplo leque de habilidades. As crianças trazem para a sala de aula sua cultura,seus hábitos, elas refletem as práticas de suas comunidades e os hábitos de leitura que trazem de dentro de casa e isso influenciará no seu processo de alfabetização que está diretamente ligada a questão da identidade social.

Devido a grande diversidade de que se organizam as práticas de leitura e escrita em sala de aula, o texto fala em múltiplas alfabetizações ao invés de seguir um padrão de alfabetização para vários tipos de realidade em que encontramos na sala de aula, devemos ter diversas formas de alfabetizar para diversas realidades, pois uma criança que vem de outro Estado ou de outro País traz consigo uma cultura diferente e um “tipo de aprendizagem”diferente das demais,ou uma criança que tem em sua família a leitura apenas como lazer vai ter seu processo de alfabetização diferente de uma criança que tem em seu meio a leitura como trabalho e lazer. O texto também cita escolas bilíngues para que a criança aprenda a língua do local em que está inserida e a língua materna. Os indíginas aprendem na escola a Língua Portuguesa e a Língua que falam em sua tribo. O importante é que todos os alunos possam trocar suas experiências e serem vistos como sujeitos do processo de aprendizagem e não como uma tábula rasa.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Contextos de alfabetização na aula - 26/05/09 e 02/06/09- Ana Teberosky e Núria Ribera


Iniciamos o texto "Contextos de alfabetização na aula"de Ana Teberosky e Núria Ribera.

Eu queria exibir um vídeo de uma criança pequena ouvindo um adulto contar uma história,mas não encontrei.Por isso escolhi de uma professora que conta uma história para seus alunos, mas não consigui colocar no meu blog,por isso coloquei a foto.

A minha idéia era de mostrar uma criança que ainda não sabe ler nem escrever, mas tem em seu cotidiano constantemente contato com esse mundo,mostrar a riqueza de prática que a criança tem no seu dia a dia,em contato com jornais,livros,cartas,observando seus pais no computador,rótulos,cartazes, etc.E assim mostrar que a criança não entra na sala de aula sem ter nenhum contato com a leitura e a escrita.Não se trata da educação bancária de Paulo Freire, em que cada aluno não tem nada para compartilhar,não traz nada consigo.Ele apenas é um "cofre"em que o professor vai depositando as moedinhas.

A criança traz consigo do seu abiente familiar e social um conhecimento sobre linguagem e escrita, suas intuições e deduções sobre leitura e escrita.
No dia 02 /06 demos continuidade ao texto falando sobre os suportes que são: Textos, formas gráficas, material que veicula os textos ( que é tudo que emite significado,sentido) que são as revistas,os jornais...E cada suporte tem uma função e as crianças tem noções intuitivas sobre os suportes.
falamos sobre a importância dos adultos criarem situações de leitura e que as crianças estejam presentes.O adulto lendo jornais,revistas,uma história, contar histórias e rfelacionar com as imagens.Além da criança estar presente ela tem que ser inserida nessas situações.Pois assim a criança,mesmo não sabendo ler ainda,consegue distinguir as estruturas tipográficas,ela sabe quando é uma história, quando é um poema...
O adulto tem um papel importante no processo de aprendizagem de uma criança,ele tem que questionar e não dar a resposta pronta,tem que provocar.
A leitura é uma contribuição para o aumento do vocabulário da criança, ela aprende 50% mais palavras não familiares, por isso é muito importante inserir a leitura na vida das crianças o mais cedo possível.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Oralidade e escrita - 12/05/09 e 19/05/09-Leonor L. Fávero,Maria LúciaC.V.O.Andrade e Zilda G. O.Aquino




Iniciamos um trabalho em dupla com o texto "Oralidade e escrita" Perspectiva para o ensino de língua materna. Que terá que ser enviado para o e-mail do professor e depois receberemos um dos trabalhos para avaliar, sem saber quem é a dupla que estamos analizando.O texto é mais complexo do que os outros, pois traz muitas informações.
Na aula do dia 19 de maio demos continuidade a aula anterior, as duplas da aula passada se reuniram novamente para analizar o trabalho de outra dupla, sem saber de quem era.